Que bom ter você junto com a gente!

A newsletter da Think Olga é mensal e chegará na sua caixa de entrada todo dia 1º (exceto em finais de semana e feriados).

Nela, você encontrará 3 seções: 

1) Indicamos: Uma curadoria de conteúdos sobre feminismos, equidade de gênero e economia do cuidado. São links que se encaixam na correria do dia a dia, mas também podem te acompanhar ao longo de semanas. 

2) Think Olga por aí: Uma retrospectiva dos eventos, entrevistas, matérias e convites que recebemos no último mês.

3) Você viu? Um compilado do que andamos postando nas redes sociais, para ninguém ficar refém do algoritmo.

Esta edição foi pensada para te ajudar a entender a importância da Lei de Importunação Sexual no combate a violência de gênero. Desde 2013 a Think Olga busca soluções junto a sociedade civil e poder público para denunciar o assédio em locais públicos. A pesquisa Chega de Fiu Fiu, nossa primeira iniciativa dentro do tema, aponta que 81% das mulheres já deixaram de fazer algo por medo de assédio. No documentário da mesma campanha, podemos conhecer mais sobre o tema. Desde então, criamos diversas outras iniciativas sobre o assunto, como a Jornada Cidades para Mulheres, a Jornada LIS e o site desenvolvido em parceria com o Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que foram as principais referências para esta newsletter.

Boa leitura!

PARA QUANDO TIVER UM TEMPO A MAIS

• Pesquisa aponta que 93% das mulheres evitam andar à noite pelas cidades. Quando saem, precisam pensar previamente no trajeto que apresenta menos perigo e no que vestir para "não chamar atenção". No documentário Sob Constante Ameaça, realizado pela Agência Pública, acompanhamos o cotidiano de mulheres pelas ruas, ouvindo alguns relatos da pesquisa que mostra o quanto a violência de gênero é presente em espaços públicos. Para saber mais, assista no Youtube.
• Cantada ou assédio? É comum ficarmos confusas ao ouvir comentários inoportunos disfarçados de elogio. No canal Direito Delas, as advogadas Ana Paula Braga e Marina Ruzzi explicam as atitudes que se enquadram no crime de importunação sexual. Assista ao vídeo no Youtube e entenda. 
• Você sabe o que fazer quando vive uma situação de importunação sexual? Ou quando vê alguém passando por isso perto de você? O programa Stand Up desenvolvido por L'Oréal Paris em parceria com a ONG Right To Be oferece treinamentos de apenas 10 minutos para cada uma dessas situações. Visite o site e confira.

PARA TE INSPIRAR AO LONGO DO MÊS

• A jornalista Renata Ceribelli, recebeu a apresentadora Astrid Fontenelle, a jornalista Ana Paula Araújo e a promotora de justiça Gabriela Manssur para debater casos de importunação sexual, assédio e abuso no podcast Prazer, Renata. No episódio, as convidadas deram relatos pessoais e trouxeram informações para aprender a identificar, se defender, onde denunciar e quais os direitos das vítimas desses crimes. Disponível no Apple Podcasts, Deezer, Globo Play e Spotify.
• Quando acontece no ambiente de trabalho, com relação de hierarquia entre vítima e agressor, se trata de um crime de assédio. No talk show CNN Tonight, apresentado por Mari Palma, Gabriela Prioli e Leandro Karnal, a doutora em Direito e advogada criminalista, Patricia Vanzolini, afirma que para combatê-lo é preciso uma mudança cultural em relação à sexualização dos corpos de meninas e mulheres. A conversa foi baseada no caso movido por 12 denunciantes contra o ex-diretor da Globo, Marcius Melhem. Disponível no Youtube.
• Por fim, tirar os tabus em torno do sexo e da sexualidade é fundamental para combater os crimes que falamos ao longo desta edição. A série Sex Education, criada por Laurie Nunn e dirigida por Ben Taylorda, traz de forma muito didática, discussões sobre DSTs, aborto, importunação sexual entre outros. Está disponível na Netflix.

 

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